Decorreu no passado dia 8 de Setembro o Simpósio de Alfabetização, no âmbito das celebrações do dia mundial da alfabetização que se assinala nesta data. O evento organizado pelo centro de Investigação em Educação e Humanidades, contou com a participação de estudantes, docentes, pesquisadores, quadros ligados ao sector da educação, bem como representantes de escolas primarias na cidade de Quelimane.
Ao Prof. Doutor Enísio Cuamba coube a missão de tecer as notas de boas-vindas aos presentes, com particular destaque para os oradores do dia e convidar os presentes a visitarem a exposição alusiva ao dia mundial da Alfabetização feita pelos estudantes do 4° ano, do curso de Licenciatura em ensino de Português, onde estavam expostos materiais para a alfabetização de crianças e adultos.
A exposição em referência retratava diversas ferramentas de ensino e aprendizagem apresentados em cartolinas pintadas e recheadas por vogais e sílabas que tem como objetivo ensinar as crianças e os adultos sobre os sinais de pontuação, a oralidade e escrita, a leitura e oralidade e leitura, interpretação e produção de textos.
Ainda no evento, Wesley Matsinhe, Rosy Manhice e Quegeldo Mugaua, alunos da 2° classe da Escola Comunitária João Paulo II, demonstraram o que já apreenderam nas aulas de alfabetização, especialmente na área da leitura.
O Dr. Eurico Ernesto proferiu a palestra de abertura subordinada ao tem “Rumos da Alfabetização em Moçambique no século XXI: desafios e perspectivas”. Na sua intervenção, o orador destacou as gritantes estatísticas relacionadas ao analfabetismo na província da Zambézia, sendo as mulheres as mais afectadas.
Na mesa redonda intitulada “Alfabetização e letramento: duas práticas pedagógicas desafiantes”, os oradores destacaram que o letramento e a alfabetização não são tarefas exclusivas dos professores, mas são também tarefas dos encarregados de educação. Para estes pensadores, o trabalho deve começar no meio social seguindo assim para a escola.
Texto: Catarina Bazo
Imagens: GCCI
